Javier Marías foi vizinho de Vladimir Nabokov nos Estados Unidos. Como o espanhol tinha um ano de idade, entretanto, e foi para lá com o pai, que dava aulas numa universidade americana, não consta que tenha sido influenciado por conversas com o russo expatriado - e tampouco visitado por seu fantasma. Essa história, verdadeira, não está em Quando fui mortal, mas bem que poderia. O que não falta nos doze contos do livro são encontros inesperados cujos desdobramentos são ainda mais surpreendentes. As vidas sobre as quais Marías se debruça e observa, seja como fantasma, seja como mortal, são repletas de pequenos episódios aparentemente desimportantes, mas que na verdade se mostram cheios de encantamento e possibilidades. Como o fantasma do conto que dá título ao livro, Marías paira sobre os seus protagonistas, observados com uma ironia que quase disfarça o olhar carinhoso, revisitando acontecimentos e diálogos e conferindo a eles, assim, mais sentido e vigor. Há muitos mortos no livro, evidentemente, mas o fundamental para o autor não é a morte: é a vida, particularmente a vida pequena e cotidiana.
Código de Barras: 9788535908701
Tipo de Item: Livro
Formato da Edição: Livro brochura (paperback
Data de Lançamento: 01/08/2006
Idioma: Português
Título: QUANDO FUI MORTAL
Autor(es): JAVIER MARÍAS
Colaboradores: Tradutor Brandão, Eduardo
ISBN: 9788535908701
Número de Páginas: 168
Editora: Companhia Das Letras
Selo: Companhia das Letras
Área: Conto/Crônica; Ficção, Narrativa
Assuntos: Contos (Único Autor)
(Todos os dados acima conforme informados pela editora)